Tatuadores são treinados para identificar sinais de Câncer de Pele

Jornal Nacional
 G1 (Globo), 09/04/2014 

Confira a reportagem e o vídeo na íntegra através do link abaixo:
   http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/tatuadores-sao-treinados-para-identificar-cancer-de-pele/3271411/

 



Tatuadores de todo o Brasil estão sendo treinados por médicos pra identificar sinais indicativos de câncer de pele.

Escolher o desenho até que é rápido, mas depois, são horas praticamente sem se mexer.
Jornal Nacional: Vale a pena?
Cliente Gabriel de Freitas: Vale muito a pena. Pela arte.
O trabalho de um tatuador pode levar alguns dias quando o desenho é trabalhoso. Eles chegam a ficar alguns meses em contato com a pele do cliente. É cada vez maior o número de profissionais atentos a detalhes que as pessoas não veem ou não se importam mas que fazem a diferença no diagnóstico do tipo de câncer mais comuns entre os brasileiros
São 140 mil novos casos de câncer de pele por ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer. A maioria provocada pela falta de proteção ao tomar sol.  
“A gente sempre dá uma olhadinha a mais para estar vendo se a pessoa tem algum sinal que está tendo muito caso de câncer de pele, mas você está tudo em ordem”, disse o tatuador Sérgio Maciel.



Sérgio foi um dos primeiros entre quase cem tatuadores que já passaram por um treinamento com oncologistas do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Eles aprendem a identificar sinais que podem indicar o câncer de pele: por exemplo as manchas com formatos irregulares e de várias tonalidades.     
“Eles podem alertar que aquilo não é normal e que pode ter um diagnóstico precoce e a cura”, afirma o oncologista João Duprat Neto.


E dar o primeiro alerta é estar preparado para dizer "não" ao cliente, que muitas vezes procura a tatuagem justamente para disfarçar uma verruga, uma cicatriz ou uma pinta.
“Se você cobriu aquilo com uma tatuagem vai dificultar o diagnóstico”, diz Rafael Firmino, tatuador.


“Tatuagem é uma coisa que é para o resto da sua vida, e quanto mais segurança melhor”, afirma o professor universitário Clayton Alves Cunha.

 

 

 

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